Agosto Indígena no Sesc Santo Amaro

O Sesc São Paulo está realizando o projeto Agosto Indígena, com mais de 250 atividades que trazem a Educação de diversas culturas originárias no Brasil, como tema da edição de 2024

 

[bate-papo] A importância das abelhas sagradas para o território Guarani do Jaraguá – com Márcio Boggarim

Dia 14/8, quarta, às 19h. Livre. Grátis. Praça Coberta.

Na luta pelo território Guarani, na região do Jaraguá, o meliponicultor Márcio Boggarim compartilha sua experiência, conhecimento e visão da importância do cuidado com as abelhas nativas sem ferrão. As abelhas estão presentes no cotidiano de seu povo, na religião, no artesanato e estão intimamente relacionadas com a manutenção da Mata Atlântica.

[exibição] A última floresta

Dia 14/8, quarta, às 20h15. Livre. Grátis. Praça Coberta. Duração: 76 minutos

Em um grupo Yanomani isolado na Amazônia, o xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos; e Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos.

[Teatro] Dïa u’utïkaró: os segredos da sucuri, com grupo Dyroá Bayá

Dia 18/8, domingo, às 17h. Livre. Grátis. Praça Coberta. Duração: 60 minutos

Em meio ao desafio de salvar sua comunidade de uma doença desconhecida, Sami, um guerreiro da etnia Tariano, é surpreendido por uma sábia Sucuri. E apesar da fama ruim que as Sucuris têm, é neste encontro que o menino se surpreende, aprende mais sobre os segredos dos pássaros e o que eles dizem enquanto cantam. A partir da sabedoria ancestral da Sucuri, Sami consegue salvar sua comunidade e acaba sendo responsável por espalhar este conhecimento para toda sua etnia.

A dramaturgia é de Anderson Kary Báya, indígena da etnia Tariano e diretor do Grupo de Artes Dyroá Bayá, e tem produção da Plataforma Casca. A encenação perpassa pelas danças, músicas e cantos sagrados da etnia Tariano, usando as multilinguagens artísticas, algo que na cultura indígena se entende de maneira integrada.

Sesc Santo Amaro 

Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP) 

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.