Saúde do pet: cuidados importantes com parasitas

Quando o pet entra para a família é uma felicidade para seus tutores. Sem dúvida, os animais de estimação são considerados como filhos para muitos e, por isso, o cuidado com a saúde é essencial para o bem-estar de todos.

Especialmente se o pet for filhote, o cuidado deve ser maior por estar mais suscetível a contrair parasitas e doenças. Em geral, a vermifugação começa a partir da sua segunda semana de vida, sendo administrada a cada 15 dias.

Quando há nitidamente uma verminose, ou seja, se o pet apresenta sintomas característicos, o tutor deve recorrer ao médico veterinário, que irá diagnosticar o parasito. O diagnóstico pode ser realizado por meio de exames clínicos e/ ou parasitológicos. Com isso, o tratamento torna-se mais assertivo e eficiente, com a escolha do medicamento correto.

A médica veterinária Thais Matos, explica que os produtos contra vermes para o pet, por exemplo, acumula funções tanto terapêuticas como preventivas.

“Quando a presença de parasitas é diagnosticada no pet, é recomendado um vermífugo para exterminar o problema. Este deve ser adequado ao tipo de parasito e aos sintomas causados. O vermífugo para o pet atua tanto na prevenção, como no tratamento. Por isso é importante saber como e quando dar essa medicação – sempre se atentando às doses e periodicidade prescritas pelo profissional”, orienta Thaís.

Caso a vermifugação seja feita de forma preventiva, considerando que o pet está saudável, é preciso seguir o protocolo de vermifugação. “Deve-se levar em conta o peso, raça, idade, sexo, risco de contaminação, podendo haver diferença nas dosagens de pet para pet”, completa.

Outro alerta da veterinária é sobre as pulgas e os carrapatos em cães e gatos, que se proliferam de forma rápida e são de fácil transmissão. Além de infestar o ambiente, esses parasitas podem causar alergia, muita coceira e até transmitir doenças.

“Ao permanecer atento e fazer a prevenção do controle desses parasitas, o tutor protege a sua família. Antes mesmo de encontrar uma pulga ou carrapato no pet, é possível usar produtos para esses cuidados específicos. Algumas dessas doenças também podem ser transmitidas a humanos, por isso é importante proteger os pets para evitar contaminação”, alerta Thaís.

De acordo com a médica veterinária,  Jade Petronilho, as doenças causadas por pulgas e carrapatos podem colocar a vida do pet em risco e a melhor forma de preveni-las é com seguindo um calendário rigoroso com o uso de antiparasitários específicos para cada espécie.

“Hoje em dia, temos diversas opções de produtos disponíveis no mercado, como as coleiras antipulgas, comprimidos, pipetas, spray, entre outros, e a escolha deve ser preferencialmente feita junto ao médico veterinário que acompanha o pet, que levará em conta o estilo de vida, condição de saúde e idade do animal”, ressalta Petronilho.

Jade explica ainda que as coleiras antipulgas são fáceis de serem usadas e que algumas opções atuam também como repelentes, mas precisam de cuidados especiais. “Colocadas no pescoço do pet, elas podem ficar ali por meses, atuando da mesma forma e comumente não sofrendo alterações em sua ação mesmo que sejam molhadas por algum motivo. Se o tutor tem mais de um pet e eles têm o costume de brincar mordendo o pescoço um do outro, isso deve ser repensado, pois algumas coleiras podem conter substâncias tóxicas se estiverem em contato com a boca”.

Outra dica da especialista é nunca deixar a “sobra” da coleira antipulgas pendurada. “Os produtos contidos na coleira não foram elaborados para serem ingeridos e podem causar um quadro de intoxicação acidental”. O pai ou mãe de pet deve seguir as orientações do fabricante e cortar o excesso, fazendo assim com que ela fique perfeitamente ajustada no pescoço do animal de estimação.