O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu rejeitar uma nova greve da categoria e fazer um ato unificado na próxima segunda-feira, dia 9. A decisão foi tomada na noite de quinta-feira (5).
O que aconteceu
Eles exigem do governo de Tarcísio de Freitas a derrubada de um pregão de terceirização dos atendimentos do Metrô, marcado para o dia 10 de outubro, próxima terça-feira. A greve do início da semana também teve como mote a posição contrária da categoria à privatização de serviços de transporte público.
O sindicato também decidiu pela realização de um protesto em frente ao prédio administrativo do Metrô. A categoria não informou se sindicatos da CPTM e da Sabesp também se mobilizam uma nova paralisação conjunta.
Greve colocou Tarcísio contra metroviários
Estações das quatro linhas operadas pelo Metrô de São Paulo e da maioria das linhas da CPTM ficaram fechadas na terça-feira (3). Apenas as linhas privadas operaram – embora uma delas, a linha 9-esmeralda, tenha sofrido uma falha técnica e permanecido com interrupções no serviço por 27 horas.
Sindicalistas dizem que privatização vai precarizar serviços. As categorias pedem o cancelamento de todos os processos de privatização e terceirização do Metrô, da CPTM e da Sabesp, e querem a realização de um plebiscito sobre a privatização das três empresas públicas.
Já o governo do Estado acusa sindicatos de interromperem debate por motivos políticos. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lembrou que a privatização dos serviços foi tratada na eleição do ano passado e chamou a paralisação de “pauta corporativa” dos funcionários do transporte público de SP. Tarcísio pretende continuar com os estudos sobre a concessão das linhas.