Coluna Lu Peron

Educar com amor e limites: O equilíbrio

Lu Peron

Educar um filho é um constante exercício de equilíbrio. 

De um lado, o amor incondicional que acolhe, protege e fortalece o vínculo. 

Do outro, os limites necessários para que a criança aprenda a lidar com frustrações, respeitar regras e desenvolver autonomia. 

Mas como encontrar o ponto certo entre esses dois pilares fundamentais da educação? Muitos pais, ao tentarem ser afetuosos, acabam cedendo demais, acreditando que negar algo ao filho pode significar falta de amor.

Outros, na tentativa de impor respeito, recorrem a punições rígidas, distanciando-se da conexão emocional com a criança. 

No entanto, amor e limites não são opostos; pelo contrário, são complementares e caminham juntos na construção de uma infância saudável. 

Quando um limite é estabelecido com respeito e firmeza, ele não precisa ser imposto por meio de gritos ou ameaças. A criança aprende melhor quando se sente segura e compreendida.

Dizer “não” não significa ser frio ou distante, mas sim ensinar que nem tudo pode ser do jeito que ela deseja, e tudo bem. A frustração faz parte do aprendizado. 

A educação respeitosa nos convida a trocar punição por orientação, autoritarismo por autoridade amorosa. Ao invés de “Você vai fazer porque eu mandei!”, podemos dizer “Eu entendo que você quer continuar brincando, mas agora é hora de guardar os brinquedos. 

Vamos fazer juntos?”. Dessa forma, a criança aprende a respeitar regras sem medo, mas por compreensão e pertencimento.

O amor ensina a criança a se sentir amada independente do seu comportamento, enquanto os limites mostram que suas ações têm consequências. 

Ambos são essenciais para que cresça confiante, responsável e capaz de lidar com o mundo. E você, tem conseguido equilibrar amor e limites na educação dos seus filhos?