Na terça-feira (15), a Central de Achados e Perdidos (CAP) do Metrô completou 46 anos de funcionamento. Localizada na estação Sé, a central recebeu 21.276 itens encontrados nas estações e trens das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela e 15-Prata, entre janeiro e maio deste ano, sendo 18% já devolvido a seus donos.
Entre os itens recebidos, se destacam os cartões magnéticos, de Bilhete Único, carteiras de habilitação (CNH), crachás e papéis diversos, peças de roupas e carteiras de identidade. Somente este último item é responsável por mais de 10% dos objetos entregues na central neste ano, com um total de 2.291 documentos.
De todas identidades que chegaram ao Achados Perdidos, 22 são de pessoas com o nome Maria, bem como 21 em nome de José, 15 de Antônio, 13 de Lucas, 13 de Gabriel, 12 de Luiz/s, 11 de Guilherme, 11 de Ana, 10 de Francisco e 9 de João. As estações com a maior incidência de itens encontrados e levados à central são: Corinthians-Itaquera (2.574), Jabaquara (2.534) e Sé (2.362).
A Central de Achados e Perdidos do Metrô funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados. Todos os objetos encontrados nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela e 15-Prata são enviados para lá. A exceção é a Linha 5-Lilás, que tem sua própria central na estação Adolfo Pinheiro. Os objetos ficam guardados à disposição dos interessados por 60 dias. Os itens não procurados são encaminhados para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e os documentos enviados para os respectivos órgãos emissores.
O passageiro que acredita ter perdido um objeto ou bem pessoal no Metrô pode fazer a consulta presencialmente na estação Sé ou pelo site www.metro.sp.gov.br. Há também a opção da consulta pelo telefone da Central de Informações do Metrô (0800-7707722 / ligação gratuita), que durante a pandemia atende diariamente das 8h às 20h.